sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A DISPUTA DO MENOR DO MENOR SEAN GOLDMAN

No dia em que se comemora o nascimento de uma criança que, segundo os cristãos veio salvar o mundo, e que, por sinal, não teve um pai humano - foi concebida pelo espírito santo - duas famílias -uma no Brasil e outra nos Estados Unidos - disputam na justiça a guarda de um pobre garoto de nove anos que tem pai mas não tem mãe, que morreu há quatro anos.
Isto, na realidade, é uma verdadeira tragédia grega, e me parece um tremendo absurdo nos dias de hoje. Inconcebível até nas mais baixas camadas da população do país, onde normalmente os índices de edução chhegam o analfabetismo, principalmente quando se trata de pessoas que detêm bancas de advocacia em direito de família com tradições seculares. Isso, na gíria popular, se chama briga de lavadeira com soldado de polícia.
Acabei de ver num telejornal uma avó se fazendo de vítima, ao lado de um padrasto com cara de imbecil e um avô aos prantos que você não sabe se são honestos ou não, afirmando que seu neto foi feito de moedade troca entre dois países. Trocado por quem cara pálida. Ao que me consta o pobre Sean Goldman foi devolvido, legalmente, ao seu pai David Goldman, após cinco anos e de quem nunca deveria ser afastado.
Eu também sou pai de três filhos de duas relações amorosas e passei por duas situações semelhantes e sempre achei e continuo achando que filhos são frutos de relações de amor e devem ser criados com os pais, estejam eles juntos ou não. Hoje tenho dois dos meus filhos que moram com sua mãe e os pais dela.
Não são padrastos nem avós que têm o direito de brigar por enteados ou netos com os pais biológicos. Ninguém está pensando nesse garoto,no seu pai e no sofrimento dos dois. Basta entrar na Internet para ver como era a relação dos dois ,antes da sua mãe raptá-lo, fugir para o Brasil e casar com esse advogado que a mãe dele diz ser vítima. Ele e o pai nem se pronunciam. Também existe nos Estados Unidos um movimento nacional pela volta do menino que é americano. O mesmo ocorre no Congresso e olha que lá não existem Sarneys, Collors, Jucás, Mercadantes, etc Um dia esse garoto vai poder enteder tudo o que ocorreu com ele e tomar as suas conclusões.
E o que é mais importante, exercer a sua própria justiça e aí não vale o poder de influências nem do dinheiro, que consegue manobras judiciais e de censura à imprensa como vem ocorrendo com o jornal O Estado de SãoPaulo, em relação às falcatruas do Fernando Sarney, filho do Ribamar Sarney, presidente do Senado Federal.

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